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21 fevereiro 2010

Misterio da casa que brota sangue, agora revelado!

O aparecimento, até agora sem explicação, de manchas de sangue humano no piso de uma casa na rua Antonio Bizarro, no Jardim Bizarro, em Jundiaí (58 km de SP), tem intrigado os moradores e a polícia da cidade.


Um laudo do Instituto de Criminalística divulgado anteontem confirma que o líquido vermelho colhido na casa no último domingo é sangue humano. "O resultado do exame é irrefutável. Fizemos a análise mais de uma vez e não há dúvidas de que se trata de sangue humano e fresco, do mesmo dia em que fizemos a coleta", afirma Wilson Antonio Pereira, chefe da Polícia Científica de Jundiaí.

Segundo vizinhos que estiveram na casa no domingo, o sangue começou a verter do piso do imóvel no fim da tarde de domingo e parou depois que os moradores fizeram orações. Na segunda à tarde voltou a jorrar e parou novamente após orações.

Ontem, o casal de aposentados dono da casa não falou com a imprensa nem permitiu a entrada da reportagem. Eles não querem ser identificados. Segundo uma mulher que se identificou como sobrinha da dona da casa, eles estão assustados com a repercussão do caso e com o fato de ser sangue humano e não querem dar entrevistas.


Segundo vizinhos do casal, que vive no imóvel há 44 anos, tudo começou no último domingo à tarde, quando a moradora da casa, uma costureira de 65 anos, estava saindo do banho e diz ter visto sangue verter repentinamente do chão do banheiro e, em seguida, jorrar nos demais cômodos. "Quando ela viu o sangue no banheiro, assustou-se e chamou o marido, que estava vendo TV na sala", conta Natalina Pereira, 65, vizinha que esteve no local.


Segundo os vizinhos, ao ver o sangue, os donos da casa, católicos fervorosos, chamaram um padre, que sugeriu que eles acionassem a polícia. "Ela [dona da casa] disse que o sangue subia do nada no chão e que começou uma bolinha pequena e foi aumentando e esguichando pela casa toda", afirma Natalina. "Eles estão muito confusos e perdidos com essa história toda", diz a aposentada Ana Roveri, 72, vizinha do casal.


Amostras do material colhido no chão da casa no último domingo e do sangue do casal foram enviadas ontem ao Instituto de Criminalística de São Paulo para exame de tipagem sangüínea, segundo a polícia.
O objetivo é comparar o sangue encontrado no local como dos moradores. O caso é investigado pelo 6º DP, no Jardim Cica. Segundo o delegado Marco Antonio Ferreira Lopes, não havia sinais de violência no local. "Só será instaurado inquérito policial se vislumbrarmos a ocorrência de algum crime no decorrer das investigações", afirma o delegado.



Vizinhos

Segundo vizinhos, uma das hipóteses cogitadas no bairro é que o surgimento do sangue na casa seja uma espécie de pedido de ajuda espiritual de um jovem que morava perto do imóvel e foi assassinado há cerca de dois meses.

A vizinhança está assustada com o fato, visto como sobrenatural. "Eu fiquei apavorada. Coisa boa não é. De nervoso, mal estou conseguindo dormir", diz a aposentada Ana Roveri, 72 anos, que vive no Jardim Bizarro há 36 anos.

A aposentada Natalina Pereira, 65 anos, que mora no bairro há quatro anos, diz temer uma assombração. "Fiquei até com medo de morar aqui. Fico cismada com essas coisas", conta. Ela diz que, caso fatos como esse se repitam, vai se mudar do bairro. "Se tivesse sido na minha casa eu já teria ido embora", afirma.

A dona-de-casa Ana Paula Abdon, 32, conta que, no domingo, para fazer o fenômeno parar, os donos do imóvel queimaram uma mão benta e rezaram em frente à imagem de Nossa Senhora Aparecida. Na segunda, colocaram crucifixos sobre as poças e fizeram orações.

CASO ENCERRADO

O titular do 6º Distrito Policial, Marco Antonio Ferreira Lopes, afirmou que o sangue encontrado no chão de uma casa em Jundiaí era uma hemorragia proveniente das varizes da moradora. "Ela não sentia dor e não percebeu que perdeu uma certa quantidade de sangue", disse Lopes, acrescentando que a senhora tem diabetes, o que contribuiu para a perda excessiva de sangue. A hemorragia aconteceu em duas ocasiões, após o banho. "Ela já começou um tratamento médico", comentou o delegado.

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